Bom dia pessoal encontrei essa matéria sobre adaptadores de 60 e 72 pinos no site game sênior.
adorei a matéria espero que vocês gostem.
“O começo do uso de adaptadores na era 8 bits da Nintendo e muito mais…”
Quando muitos gamers deixaram para trás a boa e saudaosa Era Atari e migraram para as plataformas 8 bits tiveram pela frente um processo de adaptação não somente como os novos gráficos, controles e periféricos de cada console, tiveram também a árdua tarefa de compreender a separação regional que se instaurava de forma mais consistente a partir desta geração.
A era 8 bits da Nintendo trouxe uma nomenclatura que a principio muitos não compreenderam muito bem, tratava-se da “pinagem” dos seus cartuchos japoneses e americanos nas quais 60 pinos (Japão) e 72 pinos (EUA). Muitos chegavam acreditar que o fato dos cartuchos americanos serem maiores que os cartuchos japoneses ( se levarmos em consideração também a idéia da pinagem ao pé da letra) eram melhores e mais avançados. A grande verdade era que isso nada mais era que uma forma de definir a região dos cartuchos e por assim dizer criar uma trava de uma região para a outra.
Um dos fatos mais interessantes da criação dos primeiros “Adaptadores Regionais” foi que a própria Nintendo acabou dando de mão beijada a resposta para a criação deste aparato. Quando o NES começou a fazer sucesso nos EUA a demanda de títulos de sua contra parte japonesa (o Famicom) foi alta demais e a produção em larga escala de cartuchos no padrão 72 pinos americano sofria ainda a carência de uma produção em larga escala.
A saída adotada pela Nintendo of America foi um adaptador intercambiável entre duas placas de circuito (Chips) sendo que uma continha o jogo japonês (60 pinos) e outra que servia de conversor para que o jogo pudesse rodar no console americano (72) pinos. Provavelmente alguém que teve intenções de piratear algum jogo americano de NES encontrou este adaptador e resolveu então criar uma solução definitiva para os problemas regionais dos jogos de NES.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]Muitas empresas ( oficiais e não oficiais) resolveram então abraçar a idéia dos adaptadores 60-72 pins para NES. Sendo que uma das mais famosas foi o Honey Bee ( que acreditava-se fazer parte da Hudson Soft) ficou famosa não só pelo seu adaptador para Nes, como também para o Mega Drive/Genesis e claro dos cartchos do Super Famicom (Snes Japonês).
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]Enquanto isso no Brasil, vivíamos as alegrias e tristezas da entrada “indireta” e não oficial dos consoles Nintendo 8 bits. É fato conhecido que muitos consoles baseados (famiclones) começaram usando o padrão 60 pinos (japonês) já que muitos dos jogos pirateados vinha exatamente neste formato. Com a introdução de novos modelos e outros consoles baseados, os cartuchos em formato 72 pinos também começaram a circular logo o uso de adaptadores se fez necessária.
Isso pelo menos até algumas empresas adotarem o padrão Dual Connector System (Dual Slot System) que veio colocar um fim ao uso de adaptadores, pois a interface do console vinha com dois slots destinados a ambos os padrões. Dynavision III/IV e Top Game VG-9000T (T Signfica Turbo) foram dois exemplos da idéia de unir o util ao agradável em um console.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]A QUESTÃO DA “FITINHA” NO ADAPTADOR…
Essa só quem teve o modelo original do NES sabe responder, já que o console da Nintendo teve um sistema de slot de cartucho em que o cartucho era colocada na vertical numa espécie de gaveta.
Pois bem, as dimensões tanto do cartucho quando do adaptador eram milimetricamente exatas para o usuário encaixar o adaptador a partir do cartucho. Colocar todo mundo sabia, mas na hora de tirar poderia ser um grande transtorno para o usuário. A Solução adotada foi o uso de uma fita, que deveria ficar para fora da tampa do console quando esta era fechada.
A retirada do cartucho e adaptador eram feita a partir de um puxão nesta fita que era feita de um material bastante resistente ( cetim) . Agora pensem em alguém que puxou isso com muita força e ficou apenas com a fita na mão… O restante da história só na assistência técnica.
E QUANDO ERA O CONTRÁRIO?
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]Havia casos raros em que o dono de um console Famicom (60 pinos) queria rodar jogos do NES (72 pinos ) em seus consoles. Para este caso, um dos poucos adaptadores regionais existentes fora criado novamente pela Honeybee com o intuito de beneficiar os orientais aficionados por jogos americanos ocidentais, já que assim como o Japão criou diversas exclusividades os EUA volta e meia aparecia com uma novidade que acertava em cheio o gosto japonês.
E CONTINUA…
Encerramos esta primeira parte falando dos adaptadores regionais na história da Nintendo. Na próxima semana falaremos sobre outros adaptadores que também fizeram a história dos videogames.
Se caso conheçam outros modelos destes adaptadores, esquecemos de algum detalhe ou curiosidade, enviem seus e-mails para a redação da REVISTA GAME SÊNIOR. Esta é apenas a primeira parte de uma história que ainda vai dar muito o que falar…
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